Uma das maiores preocupações quando pensamos em transporte urbano é como aumentar a velocidade do tráfego: se temos mais ônibus, aumenta o congestionamento e piora a qualidade do ar, já a construção de um metrô é mais caro e demorado. Que tal um meio termo entre ambos? No post de hoje, mostramos uma alternativa rápida, mais barata e mais verde para a mobilidade urbana: o Straddling Bus.
Trata-se de um sistema de transporte público coletivo que poderá transformar os deslocamentos interurbanos em algo excepcional. O projeto funciona como uma estrutura articulada em forma de túnel que se desloca por cima dos carros através de trilhos dispostos em cada lado da rua. Cada um dos vagões colocados na estrutura-ponte tem uma capacidade para 300 pessoas e pode transportar até 1.400 passageiros por trem.
O modelo foi proposto pela empresa Shenzhen Hashi Future Parking Equipment Co. Ltd e tem de 4 a 4,5 metros de altura com dois níveis: no andar superior, embarque para passageiros, enquanto no nível inferior é uma passagem para veículos com altura inferior a 2 metros.
Alimentado por energia elétrica e solar, o ônibus pode acelerar até 60 km/h, transportando 1200-1400 passageiros, sem interromper o trânsito de veículos. Seu trajeto de 40 km que equivale à apenas 10% da construção do metrô, podendo reduzir os engarrafamentos em 20 a 30%.
Esse meio de transporte seria uma solução bastante eficaz para o tráfego nas grandes cidades. Juntamente com metrôs já existentes, poderia destacar ainda mais o transporte público, tornando-o super eficiente. Assim, mais pessoas iriam preferir usar esses modais alternativos, deixando os carros em casa e melhorando a circulação como um todo.
Infelizmente, o Straddling Bus ainda é um protótipo instalado em uma maquete apresentada durante a 19ª edição da China Beijing International High-Tech Expo (CHITEC). E, dentro desse ambiente totalmente controlado, as coisas funcionaram perfeitamente. Porém, na prática, esse tipo de projeto exigirá um pouco mais de trabalho, tanto na construção das rotas para alocar o aerotrem quanto na própria organização das linhas.
É torcer para que saia do papel – ou da maquete!
Fontes: CanalTech, NY Times e CityLab
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