O mundo se despediu de uma das mais icônicas arquitetas do mundo. A iraquiana Zaha Hadid (1950-2016) foi a primeira mulher a ganhar alguns dos prêmios mais importantes do segmento, como o Pritzker e o RIBA Gold Metal, o maior do mundo e o principal do Reino Unido, sucessivamente.
Nascida em Bagdá, a artista era adepta da arquitetura desconstrutivista, segmento conhecido por suas formas curiosas e que fogem das retas convencionais. Zaha também transitou pelo universo da moda, fazendo parcerias com grandes grifes, como Vuitton, Lacoste e até a brasileira Melissa. Como se não fosse o bastante, a arquiteta também já foi considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo pela revista Forbes.
Uma profissional diferente de todas as outras
Responsável por projetos como a Opera House de Guangzhou, o Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Londres e o 1000 Museum – o maior prédio residencial de Miami e adquirido, majoritariamente, por brasileiros – Hadid e seu escritório sempre chamaram a atenção pelo desejo de querer mudar o mundo e o modo como enxergamos o que nos rodeia. Em declaração ao jornal britânico, Richard Rogers, arquiteto responsável pelo projeto do Centro Pompidou, em Paris, e da Millenium Dome, em Londres, disse que a notícia da morte da arquiteta era “terrível”. “Era uma grande arquiteta, uma mulher e uma pessoa fantástica. Dos arquitetos emergentes dos últimos anos, ninguém teve mais impacto do que ela. Ela lutou pela sua posição enquanto mulher, lutou por cada centímetro. É uma grande perda”.
Também foi Hadid que desenhou a sede da BMW em Leipzig, na Alemanha, e o Centro Rosenthal de Arte Contemporânea, no Ohio, EUA.
Confira alguns dos trabalhos surpreendentes da arquiteta:
Zaha fez história com seus projetos emblemáticos e continuará sendo lembrada por sua carreira excepcional.
muito bom seu artigo